As agruras de um projeto não selecionado

No dia 25 de junho deste ano, mais precisamente às 9:48 horas, postei meu projeto denominado O Jazzdance no Brasil: histórias de um corpo em swing, para participar da edição de 2007 do Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança. Não se tratava de um projeto e de uma tentativa absolutamente inéditos: eu já havia inscrito esse mesmo projeto no último edital das Bolsas Vitae de Arte, no ano de 2004, e ele, como se pode rapidamente concluir, não foi selecionado.

No último dia 06 deste mês de setembro, pude verificar que, novamente, esse meu projeto não foi selecionado, agora então pelo edital da Funarte. E tal constatação (negativa, em vários sentidos) me levou a pensar alguns pontos que merecem reflexão sobre a viabilidade da pesquisa teórica de dança no Brasil, quando não vinculada diretamente ao ambiente universitário. Tal constatação, longe de ser um caso particular meu, poderia ser tomada como um caso bastante comum a todos aqueles que se lançam a essa aventura de fazer pesquisa teórica de dança neste país e, mais ainda, acreditam que editais como esses da Funarte podem representar uma saída (quase única) nesse deserto de opções que nos cerca.

Bem, vamos às reflexões possíveis, todas elas meras conjeturas que levanto, mas que podem servir para colocar em questão alguns pontos que merecem atenção hoje de todos nós. Bem, sendo assim, parto do seguinte: meu projeto não foi selecionado novamente. Diante desse fato, conto apenas com duas possibilidades que justificariam sua não-seleção e é a partir delas que gostaria de propor a feitura desse artigo.

Antes, porém, de me dedicar a elas, gostaria de deixar claro que, ao ter aceitado submeter um projeto meu a uma comissão que eu não conhecia, mas que conheci depois (quando da publicação dos nomes de seus integrantes no site da Funarte no mesmo dia 06 de setembro), e que respeito profundamente, hora nenhuma tive ou tenho a intenção de colocar sua constituição em questão. Todos ali me parecem, e devem parecer a todos da classe da dança brasileira, legitimados de algum modo para ocuparem o lugar que estavam ocupando. Ponto. Pronto.

Assim, a primeira possibilidade que me veio à cabeça que justificaria a não seleção de meu projeto é a mais óbvia: o projeto não é bom. Simples assim. Ou porque o tema não parece ser pertinente, ou porque sua elaboração não está de acordo com as exigências do edital, ou ainda porque seu orçamento não está digno e/ou compatível ao que ele se propõe. Ou ainda: o projeto era “até” bom, mas havia outros melhores. E como a cota era restrita, os outros projetos (“melhores”) poderiam ter sido priorizados. Como já participei de várias comissões que analisam projetos como esse meu, inclusive na própria Funarte (Prêmio Funarte Petrobrás de Fomento à Dança, entre os dias 21 e 25 de novembro de 2005), fico pensando que esses são critérios absolutamente legítimos. Todos três. Vamos a eles:

A pertinência de se estudar a história da dança no Brasil e do Brasil me parece, pelo menos num primeiro momento, inquestionável. Num país onde ainda muito há que ser feito nesse sentido, uma iniciativa de se estudar a história de uma estética tão importante como o jazzdance sempre me veio como obviamente necessária. Por várias razões, eu diria. E eu poderia elencá-las aqui. Mas acho que bastaria dizer que existiram ainda poucas iniciativas nesse sentido, com projetos pontuais que não abarcaram a grandeza de se estudar esse momento tão caro à nossa dança em sua dimensão histórica e em suas mais diversas vertentes, sobretudo nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Nomes fundamentais de nossa dança, que se encontram devidamente citados no meu projeto (que propositalmente coloquei como um anexo a esse texto), mereciam, hoje, quase 20 depois do auge dessa estética entre nós, um estudo aprofundado. Nomes inclusive que compõem o quadro de criadores de dança contemporânea de hoje, como Alejandro Ahmed, Mário Nascimento e Henrique Rodovalho, apenas para citar alguns. Além desse estudo, a captura e o registro de suas imagens em suas mais diversas possibilidades também se fazem prementes, eu acreditava. Enfim, o que existe é a constatação de que quase tudo ainda está por ser feito no que se refere ao jazzdance no Brasil. Mas a comissão pode não ter concordado comigo, e isso é (e deve ser, já que concordei em submetê-lo a ela) compreensível e deveria ser aceitável.

Então, o segundo critério, que toca no ponto da elaboração do meu projeto propriamente dita. Talvez eu tenha pecado em algo crucial que fez a exigente comissão não aceitá-lo. Alguma omissão grave, algum ponto que não estava suficientemente claro, ou mesmo sua articulação pode não ter parecido satisfatória. Mas estava tudo ali: objetivo, histórico, justificativa, cronograma, orçamento, currículo. Será, meu Deus, que me esqueci de algo? Outro fato que seria absolutamente legítimo.

Como coloquei o projeto em questão em seguida a esse texto, peço aos leitores mais dedicados que, por favor, me ajudem, apontando falhas, para eu possa, então, e definitivamente, aprender, se for mesmo esse o caso, como se elabora um texto que se pretende projeto. Talvez o meu histórico de mais de 20 anos de pesquisa de dança não tenha ainda me habilitado a elaborar um texto digno de ser selecionado por uma comissão como essa desse edital. Talvez. Isso é absolutamente aceitável, também.

O fato de eu ser um doutor (e por uma dessas coincidências, pelo menos quatro das integrantes dessa comissão são minhas colegas de programa de doutorado da mesma universidade), com a pesquisa lançada em livro pela editora da Fundação Getúlio Vargas, talvez não tenha me auxiliado nesse desafio. O fato de eu ser mestre em filosofia pela Universidade de Viena, com a pesquisa também lançada em livro (já em sua segunda edição) também não.

E também não, o fato de eu ser crítico de dança do Jornal do Brasil já há quase 10 anos, ou o fato de eu ter nove livros publicados sobre dança, além de cinco coletâneas de artigos sobre dança co-organizadas por mim, todos elas esgotadas e quase unânimes em seu uso nos cursos superiores de dança pelo país afora; ou o fato de eu ter sido por seis anos curador de um festival da importância que tem o Panorama de Dança; ou o fato de eu viajar pelo país ministrando palestras e cursos ou participando de comissões (apenas nesse ano de 2007, já pude estar em cidades como Vitória – ES, Belo Horizonte – MG, Caxias do Sul – RS, Porto Alegre – RS, Londrina – PR, São José dos Campos – SP, Fortaleza – CE, Uberlândia – MG, Joinville – SC, São Paulo – SP e Campo Grande – MS), enfim, todos esses fatos juntos não devem ter me ensinado a elaborar um projeto digno. Claro, isso é absolutamente possível e legítimo. Talvez eu tenha que aprendê-lo. Ou desistir definitivamente disso.

Mas esse artigo, ao tocar nessa possibilidade, coloca a oportunidade de todos nós sabermos como é elaborar um bom projeto de pesquisa histórica em dança no Brasil. Atenção: essa é a chance!

Bem, resta ainda meu orçamento. Como os leitores podem constatar, solicitei a verba de 50 mil reais, que ainda julgo ser suficiente para um projeto como o meu, mesmo abarcando a história de duas grandes cidades, como o Rio e São Paulo, sem excluir Belo Horizonte. E acredito ser honesto como dividi os pagamentos de todos aqueles que me auxiliariam no que eu havia me proposto. Talvez eu tenha me equivocado em algum ponto. E peço, então, que me ajudem. Lembrem-se, novamente: essa ajuda pode ser valiosa para todos aqueles que estão lendo esse texto e que tenham (ou não) seus projetos reprovados em editais como esses. Como já comentei aqui, fiz parte de comissões como essa e para mim os orçamentos eram sempre muito “reveladores”. Parecia que se poderia fazer um raio x da verdadeira índole de alguns proponentes ao se entrar em contato apenas com seus orçamentos…

Bom, vamos então à segunda possibilidade ou à segunda hipótese: o meu projeto talvez tenha sido cancelado. Simplesmente assim: cancelado. E aí vamos tentar entender o que me leva a tal suposição.

Como é de conhecimento do todos, absolutamente todos que fazem arte neste país (e talvez não daqueles que a financiam, infelizmente), muitos dos artistas e dos pesquisadores não possuem uma firma que os represente. Não somos pessoa jurídica, não temos CNPJ, por tudo o que justifica as dificuldades legais de se ter e se manter uma firma hoje em dia.

O que mais da metade desses artistas e pesquisadores fazem? Procuram por firmas (muitas vezes de idoneidade questionável) para que possam servir como “proponentes” de seus projetos, para que os representem juridicamente. Tal fato não é novo e é uma realidade concretíssima em nosso meio. É assim. E pronto.

Como todos fazem, também saí atrás de uma firma que pudesse ser minha proponente e que pudesse me representar junto a esse edital da Funarte. Achei que seria mais prudente procurar a firma de uma pessoa amiga, conhecida minha, com quem eu, inclusive, trabalho. Mesmo tendo que pagar impostos na ordem de 18%, achei que seria mais seguro e honesto contar como uma firma idônea como essa que eu havia escolhido. Assimilei esses impostos em meu orçamento e acreditei que estava tudo absolutamente correto.

Um detalhe muitíssimo importante: ninguém desta firma tinha absolutamente alguma coisa a ver com a elaboração e a efetivação de meu projeto. Todos os que eu havia convidado a integrá-lo como meus assistentes (cujos nomes, cuidadosamente, retirei da versão do meu projeto que segue em anexo, por motivos os mais óbvios) não estavam ligados à firma em questão.

No final do mês de agosto (portanto, quase dois meses depois de eu ter postado meu projeto no correio), numa dessas coincidências da vida, soube por essa minha amiga que ela havia sido convidada a compor a tal comissão que avaliaria os projetos do edital em questão. E esse convite teria sido feito pouco tempo antes da comissão se reunir. Ela aceitou o convite, como eu acho mesmo que deveria. E eu ganhei um problema.

Na mesma hora que eu me dei conta de que o fato de ela ter aceitado participar da comissão comprometeria o meu projeto, porque a firma dela (mesmo que ela seja apenas uma entre seus cinco sócios) não poderia ser proponente ao mesmo tempo em que ela participava da comissão, tentei achar uma saída para o problema que se instaurava.

Liguei para o então coordenador de dança da Funarte e expus meu problema. Essa ligação se deu exatamente no dia 27 de agosto. A minha proposta é que me fosse concedida a chance de simplesmente trocar a firma que seria a minha proponente, pois acreditava apenas na pertinência do meu projeto, da minha idéia e da minha competência, que o assinava. Ingenuamente, eu acreditava que isso seria possível na medida em que a firma em nada comprometeria a efetivação de meu projeto, caso ele fosse selecionado, pelos motivos expostos acima. Enfim, tratar-se-ia apenas de um recurso meramente burocrático que me permitiria receber a verba. De novo: caso meu projeto fosse selecionado.

A resposta que obtive foi negativa. Não havia essa possibilidade de troca, embora o edital não considerasse essa situação em específico (o da troca de CNPJ em casos como esse). E o meu projeto, assim posso intuir, deve ter sido desclassificado por esse motivo. Ou pela soma dos tantos outros motivos que expus ao longo desse texto. Não sei e não deverei nunca saber: no site da Funarte não há essa resposta.

O pesquisador, que não tem uma firma, talvez tenha ficado sem a oportunidade de sua idéia ter sido sequer lida, considerada, avaliada. O proponente passa a ser mais importante que aquele que concebe e executa o projeto. Pior ainda: passa a ser mais importante que a própria idéia em questão.

No meu caso, se for esse mesmo o caso, o pesquisador fica sem a pesquisa. E o país fica sem a oportunidade de ter contada uma pequena, mas tão importante, parte da história de sua dança.

Fiquei pensando se não seria a hora de revermos os editais e tentarmos trazê-los mais para perto da realidade daqueles que realizam a dança, em suas mais diversas interfaces, neste país. Fiquei me lembrando do edital de bolsas do extinto e saudoso Instituto RioArte, da Secretaria das Culturas da Cidade do Rio de Janeiro, que concedia suas bolsas a pessoas físicas. Eu mesmo tive a oportunidade de ser agraciado com uma, no ano de 2002, quando fiz uma pesquisa sobre a importante contribuição da bailarina Eros Volusia (1914-2004) para nossa dança, e que foi, inclusive, transformada em livro, compondo a coleção Perfis do Rio, da editora carioca Relume Dumará, no ano de 2004. Ah, e também me lembrei da bolsa que recebi entre 1998 e o início de 2002, do CNPq, para que eu pudesse fazer meu doutorado. A ajuda mensal era depositada numa conta bancária aberta em meu nome. E assim pude fazer minha pesquisa.

Quem são as pessoas jurídicas que fariam uma pesquisa sobre a vida de uma bailarina como a Eros Volusia? Ou que se dedicariam a pesquisar o jazzdance no Brasil? Como solucionar esse caso e deixar mais transparente o que é uma realidade que todos conhecemos, mas que simplesmente não é levada em conta na elaboração de editais como esses?

Eu gostaria, confesso, de ser o proponente – físico – do meu projeto, ser responsável por ele, responder por ele, receber por ele. Acho que é isso. E sei que isso pode ser possível.

Enfim, meu projeto não foi, pela segunda vez, selecionado. Todos os livros que comprei pensando em sua futura realização, e todo o material que venho colecionando ao longo desses três anos, acreditando que ele um dia seria viabilizado financeiramente, tudo isso deve ganhar apenas um lugar em minha estante.

Pelas evidências que se impõem, acho mesmo que está na hora de desistir dele. E ficar torcendo, por mim e por todos os pesquisadores de teoria da dança no Brasil, que desistência seja apenas deste projeto.

* * *

Então, o projeto:

O JAZZDANCE NO BRASIL:

histórias de um corpo em swing

Introdução

A história da dança no Brasil, em sua amplitude e complexidade, deixa flagrar uma situação um tanto urgente: muito ainda está por ser realizado, levando-se em conta estéticas diversas, momentos históricos diversos e especificidades contextuais diversas.

Há mais de 20 anos venho me dedicando a contar um pouco dessa história. Em minha pesquisa de doutorado, por exemplo, debrucei-me sobre a análise dos balés do começo do século XX, período de sua formação no país, relacionando-os com toda a influência de um período histórico determinado, a saber, o Estado Novo e sua idéia de brasilidade. Em paralelo a esse trabalho, pude escrever e publicar a biografia de cinco grandes bailarinos (ver currículo em anexo) que, em suas vidas, narravam também a própria história da dança brasileira.
Ao ter trafegado, em meus estudos, inevitavelmente, pela dança que se fazia em teatros de revista, shows de cassinos e em filmes musicais (ou chanchadas), pude perceber como toda uma produção de dança voltada principalmente ao entretenimento carecia ainda de uma investigação histórica.

Nesse sentido, mais adiante, comecei a me interessar por um movimento que assaltou a dança brasileira, sobretudo nas décadas de 1970 e 1980, e que se tornou o lugar desse mesmo entretenimento (sobretudo através de programas de televisão), ao mesmo tempo em que apontava novos caminhos para essa mesma dança brasileira: o Jazzdance.

Passados alguns anos, pude observar que esse movimento poderia, enfim, ser observado historicamente. Tal observação, contudo, não deveria ser tomada como a necessidade de um mero levantamento de dados, mas antes como uma rica ferramenta para se entender muito do que se promove em dança hoje no país, sobretudo no que diz respeito à formação de bailarinos de importantes companhias contemporâneas.

Assim, a abertura do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, o grupo Dzi Croquetes, composto apenas por homens travestidos, a novela Baila Comigo, as companhias de dança Bandança e Vacilou Dançou, no Rio de Janeiro, e Raça Cia. de Dança, em São Paulo, a remontagem brasileira de Chorus Line, as academias de Joyce Kermman, a extinta revista Dançar e as influências de Lenny Dale no Rio de Janeiro e Redha Benteifour em São Paulo configuram-se como alguns dos muitos ícones de uma época em que o chamado “boom do corpo” tomou a cena da dança brasileira, ao mesmo tempo em que ainda se vivia sob os rastros fortes da censura de uma ditadura militar vigente.

Este projeto anseia visitar esse momento bastante peculiar da dança brasileira, pois além de representar um capítulo ainda não escrito em sua história, nele também é possível detectar algumas pistas para o entendimento da formação de um determinado tipo de bailarino hoje, muitas vezes requisitado em companhias de dança contemporânea que se faz no país.

Justificativa

Pensar a história desse movimento, o jazzdance, dentro da história da dança do Brasil e no Brasil, permite observar como tanto sua estética quanto sua técnica ainda perduram nos tempos atuais, pensando basicamente em duas frentes: na dança contemporânea e na dança de rua. Como essa estética resiste ainda hoje? Quais são os grupos e/ou coreógrafos que ainda assinam composições assumidamente feitas sob sua rubrica? Como sua técnica é hoje ensinada? Que tipo de bailarino ela forma? Onde eles estão dançando hoje?

Responder tais perguntas, já por serem elaboradas, justifica a pertinência desse projeto hoje, no contexto de pesquisa não apenas histórica, mas estética, de boa parte da dança que se faz hoje nesse país.

Objetivo
Este projeto tem como objetivo fazer um levantamento histórico do jazzdance na dança brasileira, especialmente nas três últimas décadas do século XX, nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Entrevistas filmadas com os principais personagens desta história, levantamento do material iconográfico, como programas, cartazes e fotografias, levantamento das críticas e reportagens de jornais e revistas, assim como levantamento dos registros em vídeos, tanto dos acervos pessoais como dos programas de televisão, sobretudo os da Rede Globo, do SBT e da TV Cultura, formam a matéria-prima dessa pesquisa, que deve ser apresentada em forma de texto, de CD ROM contendo as imagens em geral, além de uma compilação dos vídeos em DVD. Todo esse rico material poderá ser transformado em publicação posteriormente.

Metodologia

A pesquisa histórica será feita a partir de:

  • Pesquisa nos acervos da Biblioteca Nacional;
  • Pesquisa no Banco de Dados da Rede Globo de Televisão, do SBT e da TV Cultura;
  • Pesquisa iconográfica e histórica nos acervos pessoais dos personagens dessa história;
  • Entrevistas com esses personagens residentes nas cidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Belo Horizonte, assim como no exterior;
  • Pesquisa e leitura de bibliografia especializada.

Alguns nomes de possíveis entrevistados podem ser citados:

Alejandro Ahmed, Alexandre Magno, André Vidal, Betina Guelman, Betty Faria, Caio Nunes, Carlota Portella, Ciro Barcelos, Cláudia Raia, Cláudio Tovar, Cristina Helena, Dalal Achcar, Daniela e Denise Panessa, Déborah Bastos, Denise Millet, Djenane Machado, Elizabeth Oliosi, Fernanda Chama, Henrique Rodovalho, Ismael Guiser, Jacqueline Motta, João Saldanha, Jorge Fernando, Juan Carlo Berardi, Luiz Boronini, Márcia Barros, Maria Lúcia Priolli, Marly Tavares, Mário Nascimento, Maysa Tempesta, Nádia Nardini, Nino Giovanetti, Priscila Teixeira, Regina Sauer, Renato Vieira, Rose Calheiros, Roseli Rodrigues, Silvia Matos, Silvia Soter, Soraya Bastos, Suzana Braga, Tânia Nardini, Tatiana Leskova, Tony Nardini, Vilma Vernon e Washington Cardoso.

Bibliografia Básica

ALZER, Luiz André e CLAUDINO, Mariana. Almanaque anos 80, Rio de Janeiro: Ediouro, 2004

BAHIANA, Ana Maria. Almanaque anos 70, Rio de Janeiro: Ediouro, 2006

CAYOU, Dolores Kirton. Modern Jazz Dance, San Francisco: National Press Books, 1971

FORTUNATO, Joanne. “A new perspective of Jazz Dance” In: Encores for Dance, Washington: AAHPER publication, 1978

GÜNTHER, Helmut. Jazz Dance – Geschichte, Theorie, Praxis, Berlin: Henschel Verlag, 2005

KOEGLER, Horst. The concise Oxford Dictionary of Ballet, Oxford: Oxford Univeristy Press, 1987

MAIOR, Marcelo Souto. Almanaque da TV Globo, Rio de Janeiro: Editora Globo, 2007

MARX, Henry. Die Broadway Story, Viena: Econ, 1986

NOVAES, Adauto. Anos 70 – Ainda sob a tempestade, Rio de Janeiro: Aeroplano e Senac Rio, 2005

PAIVA, Salvyano Cavalcanti de. Viva o rebolado! Vida e morte do teatro de

revista brasileiro, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991

PEREIRA, Roberto. A formação do balé brasileiro, Rio de Janeiro: FGV, 2003

SEGUIN, Eliane. Histoire de la danse jazz, Paris: Chiron, 2005

SEVCENKO, Nicolau et alli. Anos 70: Trajetórias, São Paulo: Iluminuras, 2006

STEARNS, Marshaal e STEARNS, Jean. Jazz Dance: The Story of American

Vernacular Dance, Nova York: Shirmer Books, 1968

SUCENA, Eduardo. A dança teatral no Brasil, Rio de Janeiro: Minc/Fundacen, 1988

Ficha Técnica e número de pessoas envolvidas no projeto

  • Idealizador, coordenador e pesquisador: Roberto Pereira
  • Scaneamento e produção de imagem: xx
  • Produção de CD Rom: xx
  • Produção de DVD: xx
  • Revisão de texto: xx

Número de pessoas envolvidas no projeto: 5 (cinco)

Cronograma

Mês 01

30 de agosto a

30 de setembro de 2007

Mapeamento dos materiais e agendamento de entrevistas

Mês 02

01 a 31 de outubro de 2007

Entrevistas e levantamento de imagens em acervos pessoais – Rio de Janeiro

Mês 03

01 a 30 de novembro de 2007

Entrevistas e levantamento de imagens em acervos pessoais – São Paulo

Mês 04

01 a 31 dezembro de 2007

Levantamento de imagens na Rede Globo

Mês 05

01 a 31 de janeiro de 2008

Levantamento de imagens no SBT e TV Cultura

Mês 06

01 a 28 de fevereiro de 2008

Pesquisa: Biblioteca Nacional e

início de escrita do texto

Mês 07

01 a 31 de março de 2008

Escrita do texto

Mês 08

01 de abril a

4 de maio de 2008

Elaboração do CD Rom, do DVD e revisão final do texto

Orçamento

Pesquisa histórica

3.000,00 x 8 meses

24.000,00

Passagens aéreasRJ/SP e SP/RJ

149,00 x 8 (4 idas e 4 voltas)

1.192, 00

Passagens aéreasRJ/BH e BH/RJ

185,00 x 2 (ida e volta)

370,00

Diárias em hotel – SP

129,00 x 12 diárias

1.548,00

Diárias em hotel – BH

119,00 x 04 diárias

476,00

Revisão de texto

2.000,00 x 1

2.000,00

Scaneamento e produção de imagens

2.000,00 x 1

2.000,00

Produção de CD Rom

3.000,00 x 1

3.000,00

Produção de DVD e ilha de edição

4.000,00 x 1

4.000,00

Despesas em geral(alimentação, transporte, material de escritório e telefone)

2.000,00 x 1

2.000,00

Impostos

18% – 9.000,00

9.000,00

Total

49.586,00