Cia. Perversos Polimorfos ocupa SESC Belenzinho com oficina e espetáculo

De 17 a 19 de julho, sexta a domingo, a Cia. Perversos Polimorfos, dirigida por Ricardo Gali, apresenta, no SESC Belenzinho,  em São Paulo, o espetáculo Movimento para um homem só, dueto interpretado pelos bailarinos Jerônimo Bittencourt e Lucas Delfino, inspirado em obra do grafiteiro britânico Banksy. A companhia também realiza no espaço a oficina A Mente Como Corpo Coreográfico, dirigida a bailarinos, estudantes de dança, atores, performers e pessoas interessadas em desenvolver um trabalho de consciência corporal.

O ponto de partida para a pesquisa corporal e estética de Movimento para um homem só foi a ocupação Better out than in, de Banksy e realizada em parceria com os artistas brasileiros Os Gêmeos. Com trabalhos criados diariamente em um cenário inóspito – embaixo de uma ponte de Nova Iorque -, as intervenções aconteceram durante o mês outubro de 2013, como forma de satirizar as galerias de arte e apoiar o movimento Occupy, que levou jovens às ruas para protestar contra a corrupção e a desigualdade econômica e social.

O espetáculo teve sua produção realizada em parceria com o 16º Cultura Inglesa Festival e integrou, no início do ano, a Ocupação Perversos Polimorfos no Paço das Artes, na USP, e acabou de se apresentar, na Alemanha, no Festival Moving Cells, em Leipzig, e no Acker Stadt Palast, em Berlin, em junho e início de julho, respectivamente.

Foto: © Fabio Furtado

Serviço:

Espetáculo “Movimento para um homem só”, com a Cia Perversos Polimorfos

Data: 17 a 19 de julho
Horário: Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 17h30
Local: SESC Belenzinho – Sala de Espetáculo I (Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho – SP)
Duração: 50 min.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 6, R$ 10 e R$ 20

Oficina “A Mente Como Corpo Coreográfico”, com a Cia Perversos Polimorfos

Data: 15 e 16 de julho, quarta e quinta
Horário: Das 15h às 19h
Grátis.

A oficina parte do compartilhamento das investigações que estão sendo desenvolvidas por Gali junto à Cia. e irá utilizar ferramentas que objetivam acionar um estado de presença capaz de acessar um plano de consciência fora do padrão convencional que divide corpo–psique, experimentando o que o filósofo português José Gil denomina “corpo de consciência”.