Karin Serafin, Bailarina do Cena 11, estreia solo

A menina nasce numa família que lhe dedica atenção, oferece oportunidades. A primogênita então passa a frequentar várias práticas artísticas, aprende a tocar piano e faz canto coral. Ela obedece às vontades dos mais velhos. O piano, que era um sonho frustrado de uma tia, durou até ela completar 10 anos de idade. O coral, que foi no começo uma insistência da mãe, durou até os 15 anos, quando a sua ligação com a dança começou a se tornar mais forte. Então veio o ballet, jazz. Nos anos 1990, com o começo do Cena 11, ela também se aventurou pela dança contemporânea. Então…

“…foi após a estreia do último trabalho do Grupo Cena 11, do qual faço parte desde a adolescência, que percebi que minha mãe chegou ao seu limite…depois de um longo dia de silêncio ela me disse: – Karin, aquilo foi a pior coisa que eu já vi!”

A descrição situa o embate que Karin Serafin, 40 anos, 20 na formação catarinense, leva à cena no espetáculo Eu faço uma dança que minha mãe odeia, que cumpre temporada de estreia neste fim de semana,16 a 18 de agosto, no Teatro da UBRO, em Florianópolis. Contemplado com o Prêmio FUNARTE Petrobras de Dança Klauss Vianna 2012, o solo é também a primeira direção em dança contemporânea de Renato Turnes.

Serviço:

Eu faço uma dança que a minha mãe odeia

Dias 16,17 e 18 de agosto: sex. e sáb – 21h e dom. 20h

Teatro da UBRO: Escadaria da Rua Pedro Soares, Centro – Florianópolis.

Informações: 48 – 99928552 / 99729929

Ingressos podem ser retirados no local com 1h de antecedência.