Letícia Sekito e Peter Michael Dietz compartilham criação conjunta

Foi na metade dos anos 1990 que a bailarina e coreógrafa paulista Letícia Sekito esteve no Centro em Movimento (C.E.M.) – reconhecido espaço de pesquisa e formação em Lisboa – pela primeira vez, aprofundando sua pesquisa. Lá teve aulas, entre outros artistas e pesquisadores, com o dinamarquês Peter Michael Dietz. Vinte anos depois, os artistas reencontram-se em São Paulo, numa residência artística, para trabalharem numa criação conjunta pela primeira vez.

Letícia, que além de coreógrafa e bailarina, também é preparadora corporal e massoterapeuta, formou-se pelo C.E.M. Diretora e performer da Companhia Flutuante, trabalhou no Estúdio Nova Dança entre 1996 e 2006. Desenvolve trabalhos em diálogos com artistas de diferentes áreas, desde 2012, desenvolve o projeto de dança e desenho Fluxos em Preto&Branco com Suiá Ferlauto, Alex Ratton, Ligia Chaim, Priscila Jorge e Sandra Ximenez, além de performances solo, como De 1 para 1.

Peter é criador, pesquisador, bailarino, coreógrafo, performer e professor. Estudou na European Dance Development Center (EDDC), na Holanda, onde finalizou o curso de bacharel em Dança. Integrou, como performer, as companhias Re.al, Circular Ar Companhia de Danc?a, Jangada de Pedra  e a Companhia Clara Andermatt. Foi diretor artístico e professor do C.E.M., onde continua a lecionar.

Leões ou alguma coisa suculenta traz ao público um pouco do que aconteceu nesse processo, na Oficina Cultural Oswald Andrade, onde os dois estiveram trabalhando ao longo do mês de junho. No que definem como “o encontro de um leão e uma leoa”, abrem a pesquisa que partiu de uma vontade de se moverem juntos e de produzir “alguma coisa suculenta a ser compartilhada”.


Leões ou alguma coisa suculenta,
Com Letícia Sekito e Peter Michael Dietz

Dias 1º e 2 de julho, sexta e sábado, às 20h
Entrada gratuita

Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro. São Paulo, SP
Tel.: (11) 3222-2662 / 3221-4704