Novo solo de Maikon K estreia em Curitiba nesta terça

Confinamento, superexposição e voyeurismo estão presentes em Terrário

Um terrário tem a função de recriar um ambiente natural num espaço confinado, de forma que se possa ver o que acontece ali. Comuns nos zoológicos, os terrários são onde o público pode observar as cobras, aranhas, camaleões e iguanas.

No novo solo de Maikon K, que estreia em Curitiba nesta terça, o terrário aparece também como metáfora ao mundo de superexposição em que vivemos, ao excesso de imagens, e às relações de consumo e de isolamento. O ambiente, criado pelo cenógrafo Fernando Marés, e a iluminação, feita por Fábia Regina, colocam o espectador na posição de voyeur, recebendo fragmentos de imagens por meio de uma composição de espelhos, luz e sombra.

Este solo é uma continuidade da pesquisa do artista, que teve início com DNA de Dan, obra selecionada pela performer Marina Abramovic para compor a exposição Terra Comunal, que aconteceu na cidade de São Paulo, em março deste ano. Ali também a ideia de confinamento estava presente, e o público era convidado a assistir à performance dentro de uma bolha plástica.

Terrário
De 1 a 13 de dezembro, de terça a domingo, às 20h
Estudio 455 (Rua Floriano Essenfelder, 455 – Alto da Glória, Curitiba)
Entrada gratuita

[Foto de Lauro Borges]