O lugar onde nasce a honestidade | El lugar en donde nace la honestidad

Esse texto foi publicado na revista digital argentina ODÁ, observatório de dança e estudos do movimento.

… duas pessoas entram no cenário. Se olham, entendem que uma ação está a ponto de acontecer. Sabem que qualquer decisão é importante e sabem, inclusive, que a não-ação é uma possibilidade como qualquer outra. Começam a dança, e com ela, quase inconscientemente, uma forma de meditação em movimento. Uma forma que nasce do momento, da íntima e invisível coesão entre eles, o público e o entorno. Assim flui até o final a poesia da dança, e com ela a participação ativa daquele que vê e propões… sem dizer palavra.

Improvisar não é fazer qualquer coisa, mas fazer qualquer coisa está permitido. Não existe uma cartilha para improvisar, e sim técnicas ou métodos que ajudam a desenvolver uma situação improvisada. Qualquer um pode participar de uma improvisação, mas o desenvolvimento que dela faça uma pessoa “conscientemente” treinada pode ser a abertura para uma gama de possibilidades muitíssimo maior.

Creio que a senha fundamental para o improvisador é poder estar “aqui e agora”, no momento presente, que é o futuro e a soma do passado. Estar presente é estar atento. Estar atento é poder fluir entre o instinto e o intelecto, sem se perder entre um e outro, encontrando um equilibrio do que “é”.

Há elementos a que podemos recorrer para elaborar conscientemente temas enunciados ou sugeridos dentro ou antes da improvisação. Fazer com que um “tema” (seja uma ação concreta, um movimento, um gesto, uma qualidade de movimento) se desenvolva se torna um elemento fundamental para não cair na produção inescrupulosa de material “desconexo” (falando somente do ponto de vista do espectador que espera ver uma linearidade na “narração” do espetáculo, embora, na verdade, alguém possa encontrar linearidade dependendo do ponto de vista). Desenvolver um tema é “escolher” um ponto de partida, e de lá elaborar o material seguinte. Esta elaboração é tão relativa como o lugar onde se situa cada improvisador.

Do ponto de vista de uma narração linear, onde se busca desenvolver uma história ou a evolução progressiva de um tema dado, o improvisador trata de somar a este “ponto de partida” elementos que se relacionem entre si, além de gerar uma história (sem esquecer a relatividade da palavra) tentar conquistar o espectador.

Um dos melhores paralelos que podemos traçar é com a improvisação no jazz. “Um músico se soma ao cenário com gente que não conhece, e só sabe que tocará em uma escala determinada, a um ritmo que só aparece quando o baterista marca a batida e, com sorte, se estabelece o gênero musical ou o tema que será improvisado. A canção começa e a linearidade está dada pela atenção que cada músico põe naquele momento, entre si, e em si próprio. Juntos, com a segurança do solo e a atenção de cada um como parte de um todo, se encontram na viagem até o final que decidem juntos, como um todo. “

Improvisar não é fazer qualquer coisa, mas fazer qualquer coisa está totalmente permitido.

Improvisar como destino, como tarefa programada, como espaço multidimensional onde o tempo já não é o que sabemos, e sim, o que conhecemos. O desafio está na sublimação de cada integrante. Saber, conhecer, saber por experiencia, saber por intelecto, que diferença!!

Em tempos de pobreza radical, a improvisação tem um papel fundamental na criação do dia-a-dia, do saber cotidiano, da resolução de como sobreviver. Saber, neste caso, vem direto da necessidade impulsionada pela própria necessidade, pela fome. Saber improvisar é saber sobreviver. Saber sobreviver é conhecer os mecanismos de casualidade, que nada têm a ver com azar, se é que ele existe.

Assim, improvisar se transforma em algo mais que estar atento, é sobreviver em qualquer situação, em qualquer momento e em qualquer aspecto da vida. Se a nós interessa somente a possibilidade de improvisar como espetáculo, então vamos incidir neste ponto e deixar o resto de lado.

É em vão dedicar-se a discutir sobre o significado de cada palabra ou classificar métodos pessoais para improvisar e generalizá-los quando existem tantos formatos possíveis quanto pessoas no planeta. Se bem que sabemos perfeitamente que há algumas linhas de pensamento que podem ser muito mais eficazes que outras, é sempre bom tê-las apenas como referência e se lançar ao abismo incomparável de sentir, de ser, aqui e agora.

Dizer que improvisar é conectar-se diretamente com a essência de alguém pode soar exagerado, embora não seja. Se concebemos o ato de improvisar como o fluir dentro de certos padrões estabelecidos, então aceitamos automaticamente que este simples e complexo ato – que é deixar-se levar pela mão da honestidade – é separar a sabedoria instintiva do homem do profundo de sua “informação genética”.

Para poder transmitir de maneira direta não há outra alternativa senão partir da honestidade. E não é a honestidade com o espectador, é consigo mesmo. Ser honesto em uma improvisação, não só implica em estar presente, atento ao momento, como também atuar pura e exclusivamente com os impulsos que nascem neste lugar, que não é a “mente racional”, que não é nenhuma das elocubrações que estão ligadas ao “desejo”, nem às posibilidades intelectuais que aparecem nos dizendo o que fazer. É o lugar da sensação pura, o espaço onde nasce esse impulso “irracional”, é a ponta de um novelo que se deixa levar no fluir que percorre seu próprio circuito e que é, sem dúvidas, o lugar onde nasce a honestidade: a intuição.

Aparentemente existem contradições se pensamos em “desenvolver um tema”, uma vez que nos esforçamos em “fluir” com o(s) sentido(s). Isso é apenas contradição, visto pela linearidade do nosso racionalismo. O lugar onde co-existem essas duas alternativas, lugar onde elas se transformam em uma única, lugar onde se radica a honestidade, lugar onde “parecer” e “ser” são a mesma coisa.

A essência divida das coisas é aquela conectada com esta indivisível unidade de um ser.

“cada célula tem sua própria música, inaudível para nós, mas necesaria na manutenção da harmonia dos tecidos. Com cores e sons, as células dialogam entre si. Nada no universo do organismo está quieto: elétrons, átomos, moléculas, células e rogaos, todos se movem e, ao fazê-lo, produzem uma vibração que pode ser registrada como som ou calor. Uma sinfonia de saúde na qual cada músico toca a sua nota. Quando algum grupo de músicos perde o ritmo, se produz a doença, um som discordante. Mediante o som ou a luz, é possível ensaiar de novo o ritmo perdido; e o corpo escuta. Um ponto de acupuntura reage ao som e à luz da mesma forma que responde a uma agulha. A pele também “vê” cores e “ouve” sons. A medicina hindu estudou o efeito saudável que os sons do alfabeto produzem nas distintas partes do corpo, e todas as medicinas indígenas utilizam os sons – seja da voz humana, um instrumento – para ajudar a recuperar a saúde, o som da harmonia.” Extraído de Bioenergética y vivencia, Jorge Carvajal.

Temos a possibilidade de receber informação em qualquer forma e de qualquer meio. Para chegar a essa informação, o improvisador deve treinar a sensibilidade, a percepção, a escuta: a atenção.

Por que não pensar que esta honestidade de que falamos nos conecta inevitavelmente com aquilo que é necessário fazer, em determinado momento, e que esse fazer pertence ao ambiente em que se desenvolve a dança? Desta maneira, a dança, a improvisação resultante será o necessário nesse lugar, para essa gente.

Então, esta “improvisação” é a conexão elementar com o ambiente, o lugar, com a atmosfera do momento, com aquilo que “deve” ser transmitido, comunicado e que está sendo pedido a gritos na linguagem silenciosa das sensações.

“O tato se expressa com o contato. O contato é relação. Quando dois amigos se abraçam, quando os amantes se amam, quando o amor se traduz no código da carícia, quando o curandeiro impõe suas mãos carretadas de intenção amorosa ou quando a mãe coloca suas mãos cálidas sobre o abdomen dolorido de seu bebê, a pele se converte em um radar do amor e as mãos são agentes do coração. O tato, que é o sentido mais denso, se expande até ser o mais sutil dos sentidos. Literalmente pode-se tocar com o olhar, acariciar com as palabras.” Extraído de Bioenergética y vivencia, Jorge Carvajal.

A intenção está diretamente ligada ao resultado. Se o que está passando pelo pensamento é diferente ou oposto à ação seguinte, teremos poucas esperanças de que a comunicação seja efetiva tanto com nosso companheiro como com o público.

Porém, estar atentos à intenção, não significa enredar-se na intelectualidade o una análise dos pensamentos. Só confiar no fluir com os sentidos é suficientemente “intelectual” para deixar-se levar e atuar.

No final, tudo vem a ser a unidade que sempre foi e é. O resultado não está para ser julgado ou avaliado segundo “preconceptos” estéticos (quase sempre ligados ao clasicismo greco-romano ocidental). Estamos diante de um verdadeiro processo de criação no qual a honestidade, a dignidade, e a fé com que o improvisador atua são os verdadeiros elementos que pautam e definem a verdadeira obra de arte.

Que fazer com a vontade? De onde tirar a força da intenção? Como se conectar com a “inspiração” que chega às vezes e às vezes não?

Encontrar-se, saber quem o outro é, vislumbrar nem que seja apenas uma pista de “para onde vamos” e o que queremos, é uma janela para clarear a improvisação.

“nos lugares mais recônditos da memoria, nos espaços mais silenciosos do nosso coração, se acende a chama da sabedoria. Cada vez que olhamos ao redor e vemos flashes de tudo o que é e o que não é, então estamos vendo com os olhos da verdade, do conhecimento, do amor.”

Esteban Cárdenas é bailarino, coreógrafo e professor argentino.

El texto fue publicado en la revista digital argentina ODÁ, observatório de danza e estudios del movimiento.

…dos personas entran en el escenario. se miran, entienden que hay una acción a punto de desarrollarse. saben que cualquier decisión es importante mientras lo sea, saben incluso que la no-acción es una posibilidad tan valedera como cualquier otra. empiezan la danza y con ella, casi inconscientemente, una forma de meditación en movimiento. una forma que nace del momento, de la íntima en invisible cohesión entre ellos, el público y el entorno que los rodea. así fluye hasta el final la poesía de la danza, y con el ella la participación activa del que ve y propone … sin decir palabra.


Improvisar no es hacer cualquier cosa, pero hacer cualquier cosa está permitido. No existe  una clave para improvisar, sí técnicas o métodos que ayudan a desarrollar una situación improvisada. Cualquiera puede ser parte en una improvisación, pero el desarrollo que de ella haga una persona “conscientemente” entrenada, puede ser la apertura a un espectro de posibilidades muchísimo más amplio.

Creo que la clave fundamental para el Improvisador es poder estar “aquí y ahora”, en el momento presente, que es el futuro y la suma del pasado. Estar presente es estar atento. Estar atento es poder fluir entre el instinto y intelecto sin perderse en uno o en otro, encontrando ese balance propio del que “es”.

Hay elementos a los que podemos recurrir para elaborar concientemente temas enunciados o sugeridos dentro o antes de la Improvisación. Hacer que un “tema” (ya sea una acción concreta (reconocible), un movimiento, un gesto, una calidad de movimiento) se desarrolle, se vuelve un elemento fundamental para no caer en la producción inescrupulosa de material “inconexo” (hablando solo desde el punto de vista del espectador que espera ver una linealidad en la “narración” del espectáculo,  aunque en realidad uno podría encontrar linealidad dependiendo del punto de vista en el que se sitúe). Desarrollar un tema es “elegir” un punto de partida y desde allí elaborar, en consecuencia, el material siguiente. Esta elaboración es tan relativa como el lugar en donde se sitúe cada improvisador.

Desde el punto de vista de una narración lineal, en donde se busca el desarrollo de una historia o la evolución progresiva y en aumento de un tema dado, el Improvisador trata de sumar a ese “punto de partida” elementos que se relacionen entre sí y además de generar una historia (sin olvidar la relatividad del término), intenta atrapar al espectador.

Uno de los mejores paralelos lo podemos encontrar en el origen de la Improvisación en el Jazz. “Un músico se suma al escenario con gente que no conoce, y solo sabe que tocará en clave de sol, en una escala determinada, a un ritmo que solo aparece cuando el baterista marca cuatro, y con suerte se establece el género musical o el tema que dará la pauta para Improvisar. La canción comienza y la linealidad está dada por la atención que cada músico pone en el momento, entre sí, y en cada uno. Juntos, con la seguridad del solo y la atención de cada uno como parte del todo, siendo a le vez el todo, se encuentran en el viaje hasta el final que deciden entre todos, como uno.”

Improvisar no es hacer cualquier cosa, pero hacer cualquier cosa está totalmente permitido.

Improvisar como destino, como tarea programada, como espacio multidimensional en el que el tiempo ya no es lo que sabemos sino lo que conocemos. La veracidad del reto está en la mayor sublimación de cada integrante. Saber, conocer, saber por experiencia, saber por intelecto, que diferencia!!!

En tiempos de pobreza radical la improvisación no juega sino un rol fundamental en la creación del día a día, del saber cotidiano, de la resolución de cómo sobrevivir en el plano básico de existencia. Saber en ese caso viene directo desde la necesidad empujada por la necesidad misma, por el hambre. Saber improvisar es saber sobrevivir. Saber sobrevivir es conocer los mecanismos  de la causalidad y que nada tiene que ver con el azar, si es que éste existe en algún plano.

Así surge que improvisar se transforma en algo más que estar atento, es sobrevivir en cualquier situación dada en cualquier momento y aspecto de la vida. Si a nosotros nos interesa solo la posibilidad de ésta como espectáculo, entonces no hay más que enfocarse en ese punto en particular y dejar al resto de lado.

Vano es dedicarse a discutir sobre el significado de cada palabra o tratar de clasificar métodos personales para improvisar y generalizarlos cuando existen tantos formatos como personas en el planeta. Si bien sabemos perfectamente que hay algunos lineamientos que pueden ser mucho más eficaces que otros, es siempre más efectivo tenerlos sólo como referencia y lanzarse al abismo incomparable de sentir, de ser, aquí, y ahora.

Decir que Improvisar es conectarse directamente con la esencia del ser puede sonar exagerado aunque, sin embargo,  no lo es. Si concebimos el acto de improvisar como el fluir dentro de ciertos patrones establecidos, entonces aceptamos automáticamente que este simple y complejo acto, que es dejarse llevar de la mano de la honestidad, es desentrañar la sabiduría instintiva del hombre desde lo profundo de su “información genética”.

Para poder transmitir de manera directa, no hay otra alternativa que moverse desde la honestidad. Y no es la honestidad con el espectador sino con uno mismo. Ser honesto en la improvisación no solo implica estar presente, atento al momento, sino actuar pura y exclusivamente con los impulsos que se generan desde ese lugar que no es la “mente racional”, que no es ninguna de las elucubraciones que están ligadas al “deseo”, ni las posibilidades intelectuales que aparecen diciéndonos que hacer. El lugar de la sensación pura, el espacio en donde nace ese impulso “irracional”, es la punta del ovillo para dejarse llevar en el fluir que recorre su propio circuito y que es, sin lugar a dudas, el lugar en donde nace la honestidad: la intuición.

Aparentemente existen contradicciones si tratamos de pensar en “desarrollar un tema” a la vez que nos esforzamos en “fluir” con lo sentido(s). Esto es solo contradicción visto desde la linealidad de nuestra racionalización. Ese lugar en donde co-existen estas dos alternativas, lugar en el que se transforman en una sola, es el sitio donde radica la honestidad, el lugar en donde “parecer” y “ser” son la misma cosa.

La esencia divina de las cosas es aquella conectada con esta indivisible unidad de ser.

“cada célula tiene su propia música, inaudible para nosotros, pero necesaria en el mantenimiento de la armonía de los tejidos. Con colores y sonidos, las células dialogan entre sí. Nada en el universo del organismo está quieto: electrones, átomos, moléculas, células y órganos, todos se mueven y, al hacerlo, producen una vibración que puede ser registrada como sonido o color. Una sinfonía de salud en la cual cada músico da su nota clave. Cuando algún grupo de músicos pierde el ritmo, se produce la enfermedad, un sonido discordante. Mediante el sonido o la luz, se puede enseñar de nuevo el ritmo perdido; y el cuerpo escucha. Un punto de acupuntura reacciona al sonido y a la luz de igual modo que responde a una aguja. La piel también “ve” colores y “oye” sonidos. La medicina hindú ha estudiado el efecto saludable que los sonidos del alfabeto producen en las distintas partes del cuerpo, y todas las medicinas indígenas utilizan el sonido, sea el de la voz humana, sea el de un instrumento, para ayudar a recuperar la salud, el sonido de la armonía.”, Bioenergética y vivencia, de Jorge Carvajal.


Tenemos las posibilidad de recibir información en cualquier forma y de cualquier medio. Para acceder a esa información el Improvisador debe entrenar la sensibilidad, la percepción, la escucha: la atención.

¿Por que no pensar que esta honestidad de la que hablamos nos conecta inevitablemente con aquello que es necesario hacer, en tal o cual momento, y que ese hacer le pertenece al ambiente en el que se desarrolla la danza? De esta manera, la danza, la Improvisación resultante será lo que es necesario hacer en ese momento, en ese lugar, pare esa gente.

Entonces, esta “Improvisación” es la elemental conexión con el ambiente, con el lugar, con la atmósfera del momento, con aquello que “debe” ser transmitido, comunicado y que están pidiendo a gritos en el lenguaje silencioso de las sensaciones.

“El tacto se expresa en el contacto. El contacto es relación. Cuando dos amigos se abrazan, cuando los amantes se aman, cuando el amor se traduce al código de la caricia, cuando el sanador impone sus manos cargadas de intención amorosa o cuando la madre coloca sus manos cálidas sobre el abdomen adolorido de su bebé, la piel se convierte en un radar del amor y las manos son agentes del corazón. El tacto, que es el sentido más denso, se expande hasta ser el más sutil de los sentidos. Literalmente se puede tocar con la mirada, acariciar con las palabras.” Bioenergética y vivencia, de Jorge Carvajal.

La intención está directamente ligada al resultado. Si lo que está pasando por el pensamiento es distinto u opuesto a la acción consiguiente, tendremos pocas esperanzas de que la comunicación sea efectiva tanto con nuestro compañero como con el público.


Pero estar atentos a la intención no significa en absoluto enredarse en la intelectualidad o en el análisis de los pensamientos. Solo el confiar en el fluir con los sentidos es suficientemente “intelectual” como para dejarse llevar y actuar.

En el final todo viene a ser la unidad que siempre fue y es. El resultado no está para ser juzgado o evaluado según “preconceptos” estéticos (casi siempre ligados al casisimo greco-romano occidental). Estamos ante un verdadero proceso de creación en el que la honestidad, la dignidad, y la fe con que el Improvisador actúa son en verdad los elementos que pautan y dan definición a la verdadera obra de arte.

Que hacer con las ganas? De donde sacar la fuerza de la intención? Como conectarse con la “inspiración” que llega a veces y a veces no?

Encontrarse, saber quien uno es, vislumbrar aunque sea una chispa de “a donde vamos” y que queremos, es en definitiva una ventana a la claridad de la improvisación.

“en los lugares más recónditos de la memoria, en los espacios más silenciados de nuestro corazón, se enciende la llama de la sabiduría. Cada vez que miramos alrededor y vemos los destellos de todo lo que es y lo que no es, entonces estamos viendo con los ojos de la verdad, del conocimiento, del amor.”

Esteban Cárdenas es bailarín, coreógrafo y maestro argentino.