#RioDeJaneiro- 25 anos do Festival Panorama

O Festival Panorama comemorou 1/4 de século em 2016. Das 25 edições já realizadas, talvez esta tenha sido uma das mais difíceis. Graças à maturidade do Festival, a crise política nacional, o estado de calamidade pública decretado pelo Estado do Rio de Janeiro e a “competição” com o Jogos Olímpicos, não impediram sua realização, apenas atrapalharam.

Pode-se dizer que foi um realização, “com emoção”. Equipe reduzida, programações otimizadas ao máximo e muita dedicação e parceria de todos os envolvidos. Em entrevista concedida à Agência Brasil, a diretora do festival, Nayse Lopez, ressalta: “O Panorama tem um histórico de ser um festival ligado às questões da sociedade, um festival político. E neste momento em que a gente está vivendo, com pensamentos retrógrados ganhando espaço nas redes sociais, o gesto como potência politica é uma coisa muito importante. Muitos trabalhos nesta edição utilizam o corpo como modo de fazer política”

Do limão a limonada. O festival celebrou, portanto, a dança como um gesto político, desde sua curadoria artística à produção de conteúdos críticos. Pelo quinto ano consecutivo, o festival manteve sua parceria com o Laboratório de Crítica, sob coordenação do professor Sérgio Andrade, também  artista e pesquisador em dança, filosofia e performance. Os 12 participantes do LabCrítica assistiram a quase toda programação e produziram 14 textos, que podem ser acessados aqui.

Em 20 dias, mais de 20 atrações e 170 artistas, nacionais e internacionais, se apresentaram em teatros públicos e privados em diversos bairros do Rio de Janeiro. Abaixo, um compilado do Festival de 20016.