9ª Bienal Internacional de Dança do Ceará estreia em Sobral, nesta semana

Este ano a Bienal leva dança e performance a oito cidades cearenses e dá destaque às manifestações cênicas contemporâneas das danças urbanas e à produção coreográfica alemã

Este mês a dança no Ceará leva o público a fazer um verdadeiro percurso entre várias “estações”, como um roteiro de trem urbano. Passando por pontos centrais e extremos de Fortaleza e chegando a mais sete municípios do Estado, a 9ª Bienal Internacional de Dança do Ceará transporta e difunde a produção contemporânea em dança em sua multiplicidade de configurações. Os pontos de partidas são as cidades de Sobral, no dia 17, e Fortaleza, no dia 18, e o fim desta viagem será no distrito de Juá, em Irauçuba, no dia 06 de novembro.

Antes disso, deste domingo, dia 13, em Paracuru, no litoral oeste, tiveram início as atividades formativas da Bienal de Dança, com a Residência Artística Gyrokinesis, conduzida por Matteo Moles (Bélgica) até o dia 19, voltada para os integrantes da Paracuru Cia. de Dança. Nesta segunda-feira, dia 14, em Fortaleza, começa no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura a Residência Artística Fotografia Artística, sob a orientação de Celso Oliveira (CE), Emídio Luisi (SP) e Ademar Assaoka (CE), que acontecerá durante toda a Bienal nas cidades sedes, onde os participantes farão a cobertura fotográfica.

Com toda a programação gratuita, entre espetáculos, performances, oficinas, palestras, coproduções, entre outras atividades, a 9ª edição da Bienal acontecerá em Fortaleza (18 a 27.10), Sobral (17 a 20.10), Paracuru (13 a 19, 25 e 26.10), Juazeiro do Norte (30.10 a 01.11), Crato (31.10 a 02.11), Itapipoca (29.10 a 03.11), Tabuleiro do Norte (01 e 02.11) e Juá / Irauçuba (04 a 06.11), devendo alcançar um público de 50 mil pessoas.

Nessa edição, uma atenção especial é conferida à criação coreográfica que se configura a partir do diálogo com as danças urbanas. Envolvendo desde artistas internacionalmente consagrados até jovens intérpretes iniciando um percurso autoral, a Bienal apresenta trabalhos que se desdobram na confluência do gestual das múltiplas configurações da dança de rua com a encenação contemporânea.

Em 2013 a Bienal dá continuidade à política de descentralização de ações de formação e difusão que vem adotando em edições prévias, por meio do programa CirculaDança. A proposta é fazer-se presente em contextos onde pulsam as danças urbanas. É dessa forma que Serrinha e Barra do Ceará passam a integrar o circuito de apresentações e oficinas da programação, assim como sete cidades do interior cearense.

Criadores-intérpretes de grande maturidade artística e cênica, como Catherine Diverrès e Fabrice Ramalingon, ambos da FRANÇA estão nesta edição do evento. Em comemoração ao ANO DA ALEMANHA NO BRASIL, a Bienal configura uma importante plataforma representativa da paisagem coreográfica alemã, abrindo no dia 18 em Fortaleza com a obra Peekaboo, do coreógrafo alemão Marco Goecke, apresentada pela São Paulo Companhia de Dança. Também nesta edição da Bienal, Regina Advento (ALEMANHA-BRASIL), integrante de longa data do Tanztheather Wuppertal de Pina Bausch, e Riki von Falken.

A programação completa, de espetáculos e oficinas, , você encontra no  site do evento.