Campinas fecha itinerância de Disseram que eu era japonesa

Utilizando a dança contemporânea como instrumento de criação, a dançarina e coreógrafa Letícia Sekito se relaciona pela primeira vez com o universo cultural japonês, abordando a interação artística entre o corpo e a cultura, no solo Disseram que eu era japonesa.

Em 2007, alcançando novos públicos, o espetáculo circula pelo interior do Estado de São Paulo, com apoio do Programa de Ação Cultural (PAC) da Secretaria de Estado da Cultura e apoio cultural da Fundação Japão.  A última apresentação será dia 24 de abril em Campinas (Espaço Cultural CPFL). Em seguida, haverá uma conversa com Letícia, mediada por Lilian Vilela, bailarina e pesquisadora do Rumos Dança.

O solo discute ricos elementos da tradição e contemporaneidade; da memória, herança e identidade cultural; e da imagem desejada, estereotipada ou projetada, tudo isso mediado pelo corpo em constante construção na dança. “O corpo se desenvolve também com informações culturais, além de genéticas. Minha proposta é pesquisar e dilatar alguns rastros da cultura japonesa na dança”, explica a artista.