Fronteiras móveis / Foto: Edson Kumasaka

Núcleo Artérias cria a partir do ‘mundo líquido’

Inspirados pela obra do sociólogo Zygmunt Bauman, os artistas do Núcleo Artérias, de São Paulo, têm se dedicado ao projeto Trilogia líquida, uma investigação sobre como a fluidez da sociedade contemporânea vem afetando a qualidade das relações humanas. A terceira etapa deste estudo chama-se Fronteiras móveis e estreia nesta quinta-feira (2/06), dentro da programação do Semanas de Dança, no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

O novo trabalho discute incerteza, medo e vulnerabilidade sob a perspectiva do corpo. A partir de câmeras instaladas no palco, imagens em vídeo são captadas e manipuladas em tempo real. Essas imagens são usadas para criar instabilidades entre os performers. Dividem a cena Juliana Ferreira, Larissa Ballarotti e Nina Giovelli, sob direção de Adriana Grecchi.

Os integrantes do Núcleo participam de processos de criação coletivos, em que todos compartilham suas reflexões e colaboram com depoimentos pessoais sobre o tal ‘mundo líquido’. A pesquisa corporal é feita tendo como base as singularidades de cada intérprete.

Fronteiras móveis será apresentado de 2 a 12 de junho, de quinta-feira a domingo, às 21h, no CCSP. A entrada é franca, com distribuição de senhas na bilheteria. O CCSP fica na Rua Vergueiro 1.000. Informações: (11) 3397-4002. Confira aqui a programação completa do Semanas de Dança.

Depois de São Paulo, o Núcleo Artérias leva o novo trabalho para Curitiba, nos dias 1 e 2 de outubro; Rio de Janeiro, dias 18 e 19 de outubro; e Belo Horizonte (data a confirmar).

O Núcleo Artérias tem patrocínio da Petrobras.

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