{"id":4886,"date":"2007-09-19T12:39:23","date_gmt":"2007-09-19T15:39:23","guid":{"rendered":"http:\/\/beta.idanca.net\/2007\/09\/19\/sobre-corpo-e-independencia\/"},"modified":"2008-07-08T16:22:51","modified_gmt":"2008-07-08T19:22:51","slug":"sobre-corpo-e-independencia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/","title":{"rendered":"Sobre corpo e independ\u00eancia"},"content":{"rendered":"

Independente, segundo os dicion\u00e1rios, \u00e9 algo livre, aut\u00f4nomo, que n\u00e3o depende… Ao transferirmos a defini\u00e7\u00e3o para o universo das artes, ela ganha algumas particularidades. Costumamos chamar de independente o trabalho de um artista que n\u00e3o est\u00e1 vinculado a nenhum grupo ou companhia institu\u00edda ou a obra que n\u00e3o contou com nenhuma esp\u00e9cie de incentivo para sua montagem, a n\u00e3o ser o investimento dos pr\u00f3prios artistas. Depois do advento das leis de incentivo \u00e0 cultura e da prolifera\u00e7\u00e3o dos editais e pr\u00eamios, esta condi\u00e7\u00e3o, antes corriqueira, passou a ser cada vez mais rara.<\/p>\n

Mesmo que seja dif\u00edcil de crer, o passado nos prova que havia sim muitas produ\u00e7\u00f5es art\u00edsticas antes destes mecanismos serem felizmente instaurados no cen\u00e1rio nacional. Na certa, ganhamos com isso condi\u00e7\u00f5es de trabalho mais dignas para os artistas, profissionaliza\u00e7\u00e3o e o conseq\u00fcente reconhecimento da sociedade, que hoje parece respeitar e colocar o trabalho cultural em patamar de igualdade com outras ocupa\u00e7\u00f5es profissionais. Avan\u00e7os concretos por um lado, e uma certa acomoda\u00e7\u00e3o por outro. No Recife, por exemplo, a chegada do incentivo governamental provocou um certo marasmo na produ\u00e7\u00e3o no in\u00edcio da d\u00e9cada de 90. Os grupos ficavam \u00e0 espera do resultado dos editais e s\u00f3 produziam se tivessem o tal incentivo, situa\u00e7\u00e3o que, infelizmente, ainda guia o comportamento de alguns. Mas que sequer faz parte da trajet\u00f3ria de muitos outros, ainda bem.<\/p>\n

Contempor\u00e2nea dos “editais”, a Cia. Etc foi fundada em 2000 pelos bailarinos-core\u00f3grafos Ewertton Nunes, Marcelo Sena e Saulo Uch\u00f4a, em Aracaju, Sergipe. Alguns anos depois, Sena e Uch\u00f4a mudaram-se para Pernambuco e trouxeram a Etc para o Recife. “A companhia funciona como um espa\u00e7o de estudo, aprendizado e troca. A nossa proposta \u00e9 aglutinar bailarinos-criadores e artistas de outras modalidades em interc\u00e2mbios criativos que enrique\u00e7am a composi\u00e7\u00e3o dos espet\u00e1culos. Eu acho que a companhia n\u00e3o precisa ter uma “cara”, podemos experimentar novos formatos a cada montagem”-<\/em> defende Saulo. Apesar de dar o devido valor \u00e0s leis de incentivo, pr\u00eamios e editais de fomento, a Etc. \u00e9 um das companhias que sempre trilhou o caminho das produ\u00e7\u00f5es independentes, preservando a liberdade at\u00e9 do formato e da est\u00e9tica coreogr\u00e1fica. Mesmo discordando (neste caso) de Saulo e Marcelo, e acreditando que uma companhia precisa sim ter um perfil de trabalho bem definido, o bailarino e core\u00f3grafo Jos\u00e9 W. J\u00fanior ouviu as afinidades art\u00edsticas que o aproximava dos dois amigos, e decidiu se unir a eles na Etc. O outro v\u00e9rtice deste tri\u00e2ngulo de cria\u00e7\u00e3o, Marcelo Sena, diz que “mesmo sem ter um perfil fixo, os trabalhos da companhia acabam tendo uma \u2018cara’, marcas que se reafirmam em cada obra”. <\/em>E esta independ\u00eancia, esta liberdade, ao que tudo indica, \u00e9 uma das marcas da Cia. Etc de dan\u00e7a, se \u00e9 que uma caracter\u00edstica t\u00e3o vol\u00e1til pode assim ser denominada.<\/p>\n

Ainda que o “novo” seja um mito, uma ilus\u00e3o, e que a gente saiba que nada se cria, tudo se transforma, a nova proposta da Etc. \u00e9 realmente nova em v\u00e1rios aspectos. Novidades no formato e na utiliza\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o s\u00e3o as primeiras que nos saltam aos olhos. Um espet\u00e1culo com hor\u00e1rio de visita\u00e7\u00e3o (duas horas ininterruptas) em que o p\u00fablico pode entrar e sair na hora que quiser e mais, interferir, interagir com os int\u00e9rpretes, que, afinal, est\u00e3o ali t\u00e3o perto, no mesmo espa\u00e7o “desierarquizado” que, somente por acaso \u00e9 um teatro, mas poderia ser qualquer outro lugar fechado. Talvez por timidez, por n\u00e3o saber lidar com essa liberdade, talvez por estar demasiadamente envolvido e curioso com o porvir das cenas, o que acontece \u00e9 que a maioria do p\u00fablico acaba permanecendo no espet\u00e1culo at\u00e9 o final da visita\u00e7\u00e3o. E, por isso, se surpreendendo com os v\u00e1rios resultados que a mesma coreografia (Com 20 minutos de dura\u00e7\u00e3o, a seq\u00fc\u00eancia \u00e9 repetida seis vezes) pode provocar. O contato direto com o terreno das sensa\u00e7\u00f5es, agu\u00e7a os sentidos e os mais desinibidos, encorajados pela escurid\u00e3o do ambiente, chegam a tocar os corpos “em exposi\u00e7\u00e3o” dos dois bailarinos, ainda bem que, ao contr\u00e1rio da maior parte dos museus, esta \u00e9 uma exposi\u00e7\u00e3o que, resguardados os excessos descabidos, pode ser tocada sim.<\/p>\n

Corpo-massa: pele e ossos<\/em><\/strong> \u00e9 o primeiro resultado c\u00eanico de uma pesquisa intitulada Pele e Ossos, que vem sendo desenvolvida pela Cia. Etc a partir de uma proposi\u00e7\u00e3o inicial de Jos\u00e9 W. J\u00fanior. “A semente desta id\u00e9ia foi plantada durante a minha estada na Cia. Marianne Isson, em Caen, na Fran\u00e7a, entre 2001 e 2003. Marianne trabalhava a partir das articula\u00e7\u00f5es do corpo, sempre interessada na qualidade dos movimentos. Ela criou at\u00e9 uma metodologia de aula (barra-solo), para sistematizar pedagogicamente sua pesquisa est\u00e9tica. Quando voltei ao Recife, continuei trabalhando com esta metodologia, mas descobri outros elementos “<\/em>– conta J\u00fanior. Aprofundando o estudo, ele encontrou “os ossos” do corpo humano como objeto de investiga\u00e7\u00e3o e percebeu que deste lugar era poss\u00edvel desenvolver uma maneira diferente de pensar o corpo. Para a cria\u00e7\u00e3o do espet\u00e1culo foi explorado o conhecimento sobre a estrutura \u00f3ssea humana e suas particularidades, atrav\u00e9s das pe\u00e7as que comp\u00f5em o esqueleto, servindo de ponto de partida para a constru\u00e7\u00e3o da movimenta\u00e7\u00e3o. O processo de composi\u00e7\u00e3o coreogr\u00e1fica do espet\u00e1culo come\u00e7ou mais especificamente h\u00e1 um ano, quando Marcelo Sena, Saulo Uch\u00f4a e Jos\u00e9 W. J\u00fanior se juntaram, atrav\u00e9s da Cia. Etc. para aplicar as pesquisas que J\u00fanior j\u00e1 vinha fazendo. “Na \u00e9poca, aproveitamos o edital do Rumos Dan\u00e7a Ita\u00fa Cultural para formular uma proposta de pesquisa pr\u00e1tica. Fizemos v\u00e1rios experimentos e selecionamos alguns para enviar. Disso resultou a sele\u00e7\u00e3o para participar do Laborat\u00f3rio de Cria\u00e7\u00e3o, com os orientadores Vera Sala, Marcelo Evelin, Adriana Faria e Paulo Paix\u00e3o, o que contribuiu bastante para o encaminhamento da pesquisa”, <\/em>descreve Jos\u00e9 W. J\u00fanior.<\/p>\n

Estudando a anatomia a partir da estrutura \u00f3ssea, os criadores resolveram ampliar seu campo de investiga\u00e7\u00e3o quando notaram que a qualidade dos movimentos dos ossos e articula\u00e7\u00f5es altera a textura da pele, que a rela\u00e7\u00e3o tri\u00e1dica pele-movimento-ossos \u00e9 muito mais indissoci\u00e1vel e muito mais consistente do que eles imaginavam. No entanto, no decorrer do processo criativo, acabaram percebendo que ainda n\u00e3o tinham elementos suficientemente profundos para centrar a coreografia exclusivamente na pele e nos ossos. Acrescentaram ent\u00e3o Corpo e Massa ao t\u00edtulo do espet\u00e1culo-exposi\u00e7\u00e3o. E mais uma vez, pisando o “ch\u00e3o da independ\u00eancia”, decidiram n\u00e3o trabalhar com nenhum tipo de luz c\u00eanica. Saulo e S\u00e1vio Uch\u00f4a criaram uma verdadeira coreografia com lanternas de led’s (luzes direcionais), em constante movimento, que bem poderiam ser o terceiro bailarino do elenco (dan\u00e7am Marcelo Sena e Jos\u00e9 W.J\u00fanior). A cada repeti\u00e7\u00e3o da seq\u00fc\u00eancia coreogr\u00e1fica, um novo cen\u00e1rio se configura, por vezes pelas m\u00e3os do pr\u00f3prio Saulo ou com o aux\u00edlio de alguns pedestais ou de alguns volunt\u00e1rios do p\u00fablico. Esta din\u00e2mica empresta um charme l\u00fadico \u00e0 cria\u00e7\u00e3o e faz crer aos espectadores que eles t\u00eam um certo poder de decis\u00e3o sobre a coreografia, j\u00e1 que escolhem o que iluminar e como. A dire\u00e7\u00e3o \u00e9 de Jos\u00e9 W. J\u00fanior, com assist\u00eancia de Saulo Uch\u00f4a, que chegou a ensaiar o espet\u00e1culo, mas acabou desistindo da carreira de bailarino e optando por ficar atuando exclusivamente na cria\u00e7\u00e3o e nos bastidores da dan\u00e7a.<\/p>\n

A afina\u00e7\u00e3o e o envolvimento do grupo de cria\u00e7\u00e3o de Corpo-massa: Pele e Ossos<\/em><\/strong> se justifica pelo car\u00e1ter coletivo da companhia e pelo sistema de coopera\u00e7\u00e3o m\u00fatua eleito por eles como metodologia, que parece ser m\u00e9rito da liberdade t\u00edpica de produ\u00e7\u00f5es art\u00edsticas independentes. O m\u00fasico Henrique Maia foi o respons\u00e1vel pela trilha e o artista pl\u00e1stico Pedro Buarque assina a dire\u00e7\u00e3o art\u00edstica. “Mas todos est\u00e3o dentro da pesquisa, n\u00e3o encomendamos trilha ou ilumina\u00e7\u00e3o, todos pesquisaram juntos”-<\/em> explicam os core\u00f3grafos, Marcelo, J\u00fanior, e Saulo. “Se observarmos a hist\u00f3ria das artes, vemos logo que os mais valiosos produtos e produ\u00e7\u00f5es sa\u00edram de grupos, de coletivos de cria\u00e7\u00e3o. Eu acho que cabe ao governo identificar estes viveiros criativos e incentiv\u00e1-los para que n\u00e3o desapare\u00e7am”-<\/em> completa Marcelo. Este primeiro resultado c\u00eanico da pesquisa Pele e Ossos \u00e9 mais uma produ\u00e7\u00e3o independente da Etc, por\u00e9m contou com o apoio do Centro de Forma\u00e7\u00e3o e Pesquisa das Artes C\u00eanicas Apolo-Hermilo, Prefeitura do Recife, Ita\u00fa Cultural e do Movimento Dan\u00e7a Recife.<\/p>\n

Marcelo Sena conta que desde a funda\u00e7\u00e3o a Cia. Etc sempre manteve este esp\u00edrito de equipe, uma colabora\u00e7\u00e3o que fez com que eles conseguissem realizar v\u00e1rios espet\u00e1culos, sem patroc\u00ednio ou incentivo. “Produzir sem incentivo \u00e9 poss\u00edvel, mas manter uma boa equipe de profissionais trabalhando juntos \u00e9 praticamente imposs\u00edvel sen\u00e3o houver nenhum incentivo financeiro”-<\/em> desabafa o bailarino. Parece que, pelo menos por algum tempo, felizmente os int\u00e9rpretes-criadores da Cia. Etc v\u00e3o conseguir permanecer juntos sim, j\u00e1 que a sua pesquisa pr\u00e1tica Pele e Ossos acaba de ser contemplada pelo pr\u00eamio Klaus Vianna, da Funarte\/Petrobr\u00e1s.<\/p>\n

Financiamentos \u00e0 parte, nos interessa aqui o que diz Corpo-massa: Pele e Ossos<\/em><\/strong>? Que po\u00e9tica pode haver na anatomia de corpos em movimento? Uma proposta coreogr\u00e1fica, no m\u00ednimo longe da obviedade, que desperta mais do que nossa curiosidade. O confronto com os corpos “an\u00f4nimos-universais-ocos-mudos” nos falam muito, ainda que nenhum discurso seja objetivo da pesquisa. J\u00fanior \u00e9 conciso e categ\u00f3rico: “o espet\u00e1culo versa sobre o corpo e s\u00f3”.<\/em> Depois de procurarmos em v\u00e3o narrativas, nexos, conex\u00f5es, nos deparamos apenas com o efeito espelho, corpos que dan\u00e7am assim como dan\u00e7a o meu corpo? Ser\u00e1? Ser\u00e1 que todo corpo dan\u00e7a? Em alguns momentos, a escrita dos movimentos parece querer afirmar que em um princ\u00edpio qualquer do humano, a dan\u00e7a era condi\u00e7\u00e3o intr\u00ednseca do corpo, n\u00e3o havia corpos n\u00e3o-dan\u00e7antes.<\/p>\n

Para n\u00e3o correr o risco de desviar o foco, os criadores fizeram algumas escolhas que foram decisivas para o resultado final: artif\u00edcios foram suprimidos e os corpos silenciaram todos os outros assuntos para ser o assunto todo. Creio que esta tenha sido a etapa mais dif\u00edcil da constru\u00e7\u00e3o pouco-convencional de Corpo-Massa: Pele e Ossos<\/em><\/strong>: calar os corpos, sempre t\u00e3o cheios de hist\u00f3rias, de refer\u00eancias, de informa\u00e7\u00f5es vis\u00edveis, de id\u00e9ias, de formas, de marcas… Miss\u00e3o cumprida: a mudez dos corpos impressiona e nos liga imediatamente \u00e0 plasticidade, \u00e0s formas que ocupam o espa\u00e7o abrindo v\u00e1rias frestas, e nos oferecendo uma leitura diferente, um espet\u00e1culo diferente a cada repeti\u00e7\u00e3o (se \u00e9 que podemos chamar de repeti\u00e7\u00e3o uma seq\u00fc\u00eancia que nunca \u00e9 igual em um cen\u00e1rio que tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 igual). Talvez estas licen\u00e7as para experimentar caminhos “estranhos”, se aventurar no desconhecido, sejam grandes trunfos da produ\u00e7\u00e3o independente. Pelo menos \u00e9 assim no espet\u00e1culo da Cia. Etc.<\/p>\n

Sem ousar ser certeza e por mais que n\u00e3o queira ser questionadora nem dizer coisa alguma, a coreografia deixa um rastro de quest\u00f5es inquietantes e ao mesmo tempo comoventes. Perguntas intencionais ou n\u00e3o, que talvez possam ser assim despretensiosamente traduzidas, mais para desabafar do que para filosofar: O que pode haver de belo e emocionante em um corpo “cru” (sem pensamentos ou sentimentos aparentes)? O corpo basta \u00e0 dan\u00e7a? E a dan\u00e7a, o que \u00e9 afinal?<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Christianne Galdino analisa o novo trabalho da recifense Cia.Etc, lan\u00e7ando quest\u00f5es sobre a produ\u00e7\u00e3o independente de dan\u00e7a<\/span><\/p>\n","protected":false},"author":121,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_mi_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[31],"tags":[],"yoast_head":"\nSobre corpo e independ\u00eancia -<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Sobre corpo e independ\u00eancia -\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"Christianne Galdino analisa o novo trabalho da recifense Cia.Etc, lan\u00e7ando quest\u00f5es sobre a produ\u00e7\u00e3o independente de dan\u00e7a\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/\" \/>\n<meta property=\"article:publisher\" content=\"http:\/\/www.facebook.com\/idanca.net\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2007-09-19T15:39:23+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2008-07-08T19:22:51+00:00\" \/>\n<meta name=\"author\" content=\"Christianne Galdino\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"Christianne Galdino\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"10 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/\",\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/\",\"name\":\"Sobre corpo e independ\u00eancia -\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#website\"},\"datePublished\":\"2007-09-19T15:39:23+00:00\",\"dateModified\":\"2008-07-08T19:22:51+00:00\",\"author\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c\"},\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/\"]}]},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"Home\",\"item\":\"https:\/\/idanca.net\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"Sobre corpo e independ\u00eancia\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#website\",\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/\",\"name\":\"\",\"description\":\"portal de not\u00edcias sobre dan\u00e7a brasileira e internacional\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/idanca.net\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c\",\"name\":\"Christianne Galdino\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g\",\"contentUrl\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g\",\"caption\":\"Christianne Galdino\"},\"description\":\"pesquisadora de dan\u00e7a, jornalista recifense, com p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Jornalismo Cultural (Universidade Cat\u00f3lica de Pernambuco-UNICAP) e mestranda do Programa em Extens\u00e3o Rural e Desenvolvimento Local-POSMEX, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Colaboradora da revista Continente Multicultural e membro da coordena\u00e7\u00e3o do Movimento Dan\u00e7a Recife\",\"sameAs\":[\"http:\/\/\"],\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/author\/chrisgaldino\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"Sobre corpo e independ\u00eancia -","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"Sobre corpo e independ\u00eancia -","og_description":"Christianne Galdino analisa o novo trabalho da recifense Cia.Etc, lan\u00e7ando quest\u00f5es sobre a produ\u00e7\u00e3o independente de dan\u00e7a","og_url":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/","article_publisher":"http:\/\/www.facebook.com\/idanca.net","article_published_time":"2007-09-19T15:39:23+00:00","article_modified_time":"2008-07-08T19:22:51+00:00","author":"Christianne Galdino","twitter_misc":{"Escrito por":"Christianne Galdino","Est. tempo de leitura":"10 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/","url":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/","name":"Sobre corpo e independ\u00eancia -","isPartOf":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/#website"},"datePublished":"2007-09-19T15:39:23+00:00","dateModified":"2008-07-08T19:22:51+00:00","author":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c"},"breadcrumb":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/"]}]},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/idanca.net\/sobre-corpo-e-independencia\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"Home","item":"https:\/\/idanca.net\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"Sobre corpo e independ\u00eancia"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/idanca.net\/#website","url":"https:\/\/idanca.net\/","name":"","description":"portal de not\u00edcias sobre dan\u00e7a brasileira e internacional","potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/idanca.net\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Person","@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c","name":"Christianne Galdino","image":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/image\/","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g","contentUrl":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g","caption":"Christianne Galdino"},"description":"pesquisadora de dan\u00e7a, jornalista recifense, com p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Jornalismo Cultural (Universidade Cat\u00f3lica de Pernambuco-UNICAP) e mestranda do Programa em Extens\u00e3o Rural e Desenvolvimento Local-POSMEX, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Colaboradora da revista Continente Multicultural e membro da coordena\u00e7\u00e3o do Movimento Dan\u00e7a Recife","sameAs":["http:\/\/"],"url":"https:\/\/idanca.net\/author\/chrisgaldino\/"}]}},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4886"}],"collection":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/121"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4886"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4886\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4886"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4886"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4886"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}