{"id":5254,"date":"2008-02-22T18:10:45","date_gmt":"2008-02-22T21:10:45","guid":{"rendered":"http:\/\/beta.idanca.net\/2008\/02\/22\/para-ficar-mais-perto\/"},"modified":"2008-11-30T20:45:45","modified_gmt":"2008-11-30T23:45:45","slug":"para-ficar-mais-perto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/","title":{"rendered":"Para ficar mais perto"},"content":{"rendered":"

Dizem que a obra de arte s\u00f3 se completa no espectador, s\u00f3 fica pronta (se \u00e9 que fica) no encontro do artista com o p\u00fablico. Por outro lado, os ditos populares e alguns escritores como o poeta Ezra Pound j\u00e1 anunciaram que “o artista \u00e9 a antena da humanidade”<\/em>, ou seja, est\u00e1 sempre um passo \u00e0 frente, assumindo o of\u00edcio de captar e adiantar o futuro. Talvez essa quest\u00e3o de m\u00faltiplas temporalidades, t\u00e3o comum nos dias de hoje, possa justificar o hiato persistente entre o p\u00fablico e a dan\u00e7a contempor\u00e2nea. Talvez seja outro o tempo do artista e em um \u2018porvir’ possa enfim se dar esse encontro de \u2018completude’. Mas \u00e9 freq\u00fcente ouvirmos queixas dos core\u00f3grafos que se dedicam a esta linguagem – de in\u00fameros sotaques – se dizendo incompreendidos. Explica\u00e7\u00f5es desta dist\u00e2ncia pelo lado intelectual s\u00e3o comuns. Apesar de ser uma sa\u00edda mais f\u00e1cil, atitudes assim camuflam um preconceito (mesmo que inconsciente): subestimando a capacidade de entendimento do p\u00fablico leigo, os criadores colocam-se em uma posi\u00e7\u00e3o de superioridade em rela\u00e7\u00e3o aos espectadores. Felizmente, como a inquietude tamb\u00e9m costuma ser caracter\u00edstica dos artistas, este distanciamento “justificado” \u00e9 uma regra geral, mas que tem muitas exce\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\n

Se \u00e9 no cotidiano que geralmente os criadores buscam inspira\u00e7\u00e3o, tamb\u00e9m \u00e9 dele que saem os preciosos mecanismos de aproxima\u00e7\u00e3o entre a dan\u00e7a contempor\u00e2nea e o seu p\u00fablico. Alguns criadores da dan\u00e7a contempor\u00e2nea, incomodados com o afastamento vigente, constru\u00edram trabalhos que s\u00e3o verdadeiras pontes, ainda que n\u00e3o seja este o objetivo primeiro das suas cria\u00e7\u00f5es. Esse \u00e9 o caso de Cl\u00e1udia M\u00fcller e o seu \u2018Dan\u00e7a Contempor\u00e2nea em Domic\u00edlio’. “Acredito que o estranhamento se d\u00e1 pelo desconhecimento. N\u00e3o fiz o projeto com o objetivo de me aproximar do p\u00fablico, mas me agrada a id\u00e9ia de poder ir a lugares que habitualmente n\u00e3o iria, e ter um p\u00fablico que normalmente n\u00e3o teria. Eu gosto de p\u00fablico que tem rosto” –<\/em> explica a artista paulista, radicada no Rio de Janeiro.<\/span><\/p>\n

Buscando um di\u00e1logo com a cidade, mais com as pessoas e o seu cotidiano do que com a arquitetura, ela encontrou a id\u00e9ia de fazer entregas de dan\u00e7a contempor\u00e2nea em espa\u00e7os p\u00fablicos e prop\u00f4s ao festival carioca \u2018Dan\u00e7a em Tr\u00e2nsito’, sendo aceita em 2004 para os seus primeiros experimentos. “J\u00e1 tinha visto v\u00e1rios espet\u00e1culos que s\u00e3o simplesmente transportados de um ambiente para o outro. V\u00e3o para as ruas do mesmo jeito que estavam no palco. E como acho que isso n\u00e3o funciona assim, resolvi investigar outras possibilidades de aproveitamento do espa\u00e7o e principalmente de di\u00e1logo com quem vai assistir”<\/em>– conta Cl\u00e1udia. No formato inicial uma trilha sonora acompanhava a coreografia e as entregas eram todas encomendadas pelo contratante. J\u00e1 no ano seguinte, a proposta ganhou um figurino pr\u00f3prio e a sonoriza\u00e7\u00e3o foi substitu\u00edda por trechos de um texto dito pela performer<\/em> e chamado “O retrato do artista enquanto um trabalhador”<\/em>, do belga Dieter Lesage (Pelos vistos este problema do n\u00e3o reconhecimento do artista como trabalhador n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 do Brasil…). Como indica o pr\u00f3prio t\u00edtulo, o artigo lan\u00e7a questionamentos sobre arte e mercado: “Voc\u00ea \u00e9 um artista. Isso significa que voc\u00ea n\u00e3o faz arte por dinheiro. Isso \u00e9 o que algumas pessoas pensam [1]<\/strong><\/a>“.<\/em> Quest\u00f5es que serviram como uma luva para refletir as inquieta\u00e7\u00f5es que motivaram Cl\u00e1udia Muller a criar esta performance. “Ser\u00e1 que a arte \u00e9 uma mercadoria, ser\u00e1 que \u00e9 poss\u00edvel entregar dan\u00e7a contempor\u00e2nea como se entregam outros produtos?” – pensou a criadora-<\/em>int\u00e9rprete e partiu em busca de respostas, utilizando a mat\u00e9ria-prima que tinha: seu corpo, sua movimenta\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n

“A maioria das pessoas que recebe a entrega, faz perguntas, quer conversar sobre arte e dan\u00e7a contempor\u00e2nea, quer saber onde pode assistir ou onde pode fazer aulas” –<\/em> conta Cl\u00e1udia. E olha que, segundo ela, muitas das pessoas nunca tinham visto nada de dan\u00e7a contempor\u00e2nea e algumas sequer tinham visto um espet\u00e1culo de dan\u00e7a. Se essa n\u00e3o era a inten\u00e7\u00e3o declarada da autora, foi, pelo menos, um resultado muito bem vindo ao seu trabalho. Os pedidos s\u00e3o feitos por telefone e sempre tem que haver patrocinadores para que o destinat\u00e1rio possa receber gratuitamente o inusitado presente. O projeto j\u00e1 passou por in\u00fameras cidades nos mais variados estados brasileiros[2]<\/a>, e fez inclusive uma temporada na Espanha em dezembro do ano passado. Cl\u00e1udia diz que “para esse tipo de trabalho al\u00e9m do preparo f\u00edsico, tamb\u00e9m \u00e9 preciso de um bom preparo emocional. Porque em uma mesma tarde posso ter que me apresentar na UTI de um hospital, em um carro estacionado, em uma pra\u00e7a p\u00fablica ou em uma duna de areia na praia<\/em>[3]<\/a>“.<\/span><\/p>\n

O mais dif\u00edcil para ela foi aprender como chegar \u00e0s pessoas, sem ser mal interpretada ou confundida com os atores que fazem \u2018pegadinhas’ em programas de televis\u00e3o, e sabendo ainda que a pessoa pode n\u00e3o querer receber a entrega. Coisa rara, mas que j\u00e1 aconteceu. “Estou muito exposta. Por\u00e9m o que \u00e9 o mais dif\u00edcil desse trabalho \u00e9 tamb\u00e9m o mais legal. Em apenas cinco minutos de performance se trava uma intimidade que n\u00e3o se daria de outra maneira.” –<\/em> revela. A aus\u00eancia de personagem ou caracteriza\u00e7\u00e3o c\u00eanica e o pr\u00f3prio ato de entregar colaboram para criar em t\u00e3o r\u00e1pido encontro um sentimento de cumplicidade imediato, expresso das mais variadas formas. “Alguns se emocionam, outros querem dan\u00e7ar junto comigo, muitos analisam a obra, querem debater os problemas dos artistas, conversar… Cada um reage \u00e0 sua maneira” <\/em>– comenta Cl\u00e1udia. Estas rea\u00e7\u00f5es instigaram a artista a pensar em um desdobramento do projeto que pudesse mostrar um pouco do que encontros com a realidade da dan\u00e7a contempor\u00e2nea podem provocar em qualquer pessoa, independente da profiss\u00e3o, n\u00edvel de escolaridade ou grau de contato com a arte contempor\u00e2nea. E assim surgiu em 2007 a videodan\u00e7a \u2018Fora de Campo’, uma das cinco produ\u00e7\u00f5es selecionadas e financiadas pelo edital Rumos Dan\u00e7a, do Ita\u00fa Cultural.<\/span><\/p>\n

Ao tirar a dan\u00e7a do seu espa\u00e7o convencional, o teatro; sair do formato habitual, o espet\u00e1culo; e invadir o cotidiano das pessoas, Cl\u00e1udia M\u00fcller inevitavelmente acaba criando sim uma aproxima\u00e7\u00e3o com o p\u00fablico. E ao oferecer sua proposta de dan\u00e7a contempor\u00e2nea pode tornar-se a informa\u00e7\u00e3o que faltava, pode virar o elemento conector, uma identifica\u00e7\u00e3o que ajuda “o espectador de primeira viagem” a reconhecer a dan\u00e7a contempor\u00e2nea. A partir da\u00ed, talvez, o estranhamento n\u00e3o seja tanto. \u00c9 certo que o artista n\u00e3o precisa da aprova\u00e7\u00e3o de ningu\u00e9m para criar, e que compor uma obra coreogr\u00e1fica pensando em agradar determinado grupo ou o p\u00fablico em geral pode levar \u00e0 reprodu\u00e7\u00e3o dos mesmos modelos e o que \u00e9 pior, dos mesmos pensamentos de dan\u00e7a. Isso n\u00e3o quer dizer que o criador n\u00e3o se importe com o p\u00fablico, apenas entende que nem todos v\u00e3o se interessar pela sua obra, mesmo que ele siga as tais tend\u00eancias da vanguarda contempor\u00e2nea. Como n\u00e3o existem crit\u00e9rios fixos ou limites para classificar uma obra na extensa gaveta da dan\u00e7a contempor\u00e2nea, seguir quaisquer moldes que as tend\u00eancias apontem poder\u00e1 resultar em uma receita falida. Para chamar aten\u00e7\u00e3o para as quest\u00f5es que quer expor no seu trabalho o artista vai precisar lan\u00e7ar m\u00e3o de estrat\u00e9gias. Estrat\u00e9gias de mercado como o esquema delivery <\/em>escolhido por Cl\u00e1udia M\u00fcller \u00e9 apenas um desses caminhos que a arte contempor\u00e2nea oferece. Muitos outros est\u00e3o \u00e0 espera que a curiosidade investigativa nata dos criadores ven\u00e7a o desejo de classificar e definir limites.<\/span><\/p>\n


\n

[1]<\/a> Trecho do texto “O retrato do artista enquanto um trabalhador”<\/em>, de Dieter Lesage.[2]<\/a> Em janeiro de 2008, Cl\u00e1udia Muller fez entregas em Recife, durante o XIV Janeiro de Grandes Espet\u00e1culos, festival de teatro e dan\u00e7a. Em fevereiro volta \u00e0 Espanha, desta vez para fazer entregas em Barcelona.[3]<\/a> Todas as situa\u00e7\u00f5es citadas referem-se a entregas que ela realizou em 2007 em v\u00e1rios locais.<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A colunista Christianne Galdino faz uma an\u00e1lise do ineditismo no trabalho “Dan\u00e7a Contempor\u00e2nea em Domic\u00edlo”, da bailarina Cl\u00e1udia M\u00fcller<\/p>\n","protected":false},"author":121,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_mi_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[31],"tags":[1307,3016,128],"yoast_head":"\nPara ficar mais perto -<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Para ficar mais perto -\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"A colunista Christianne Galdino faz uma an\u00e1lise do ineditismo no trabalho "Dan\u00e7a Contempor\u00e2nea em Domic\u00edlo", da bailarina Cl\u00e1udia M\u00fcller\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/\" \/>\n<meta property=\"article:publisher\" content=\"http:\/\/www.facebook.com\/idanca.net\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2008-02-22T21:10:45+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2008-11-30T23:45:45+00:00\" \/>\n<meta name=\"author\" content=\"Christianne Galdino\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"Christianne Galdino\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"7 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/\",\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/\",\"name\":\"Para ficar mais perto -\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#website\"},\"datePublished\":\"2008-02-22T21:10:45+00:00\",\"dateModified\":\"2008-11-30T23:45:45+00:00\",\"author\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c\"},\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/\"]}]},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"Home\",\"item\":\"https:\/\/idanca.net\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"Para ficar mais perto\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#website\",\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/\",\"name\":\"\",\"description\":\"portal de not\u00edcias sobre dan\u00e7a brasileira e internacional\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/idanca.net\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c\",\"name\":\"Christianne Galdino\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g\",\"contentUrl\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g\",\"caption\":\"Christianne Galdino\"},\"description\":\"pesquisadora de dan\u00e7a, jornalista recifense, com p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Jornalismo Cultural (Universidade Cat\u00f3lica de Pernambuco-UNICAP) e mestranda do Programa em Extens\u00e3o Rural e Desenvolvimento Local-POSMEX, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Colaboradora da revista Continente Multicultural e membro da coordena\u00e7\u00e3o do Movimento Dan\u00e7a Recife\",\"sameAs\":[\"http:\/\/\"],\"url\":\"https:\/\/idanca.net\/author\/chrisgaldino\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"Para ficar mais perto -","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"Para ficar mais perto -","og_description":"A colunista Christianne Galdino faz uma an\u00e1lise do ineditismo no trabalho \"Dan\u00e7a Contempor\u00e2nea em Domic\u00edlo\", da bailarina Cl\u00e1udia M\u00fcller","og_url":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/","article_publisher":"http:\/\/www.facebook.com\/idanca.net","article_published_time":"2008-02-22T21:10:45+00:00","article_modified_time":"2008-11-30T23:45:45+00:00","author":"Christianne Galdino","twitter_misc":{"Escrito por":"Christianne Galdino","Est. tempo de leitura":"7 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/","url":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/","name":"Para ficar mais perto -","isPartOf":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/#website"},"datePublished":"2008-02-22T21:10:45+00:00","dateModified":"2008-11-30T23:45:45+00:00","author":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c"},"breadcrumb":{"@id":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/"]}]},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/idanca.net\/para-ficar-mais-perto\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"Home","item":"https:\/\/idanca.net\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"Para ficar mais perto"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/idanca.net\/#website","url":"https:\/\/idanca.net\/","name":"","description":"portal de not\u00edcias sobre dan\u00e7a brasileira e internacional","potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/idanca.net\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Person","@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/f18068470a6f89768082ad6f03de255c","name":"Christianne Galdino","image":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/idanca.net\/#\/schema\/person\/image\/","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g","contentUrl":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/fe6c4ea325322f07566ed9bd6d03c1a0?s=96&d=mm&r=g","caption":"Christianne Galdino"},"description":"pesquisadora de dan\u00e7a, jornalista recifense, com p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Jornalismo Cultural (Universidade Cat\u00f3lica de Pernambuco-UNICAP) e mestranda do Programa em Extens\u00e3o Rural e Desenvolvimento Local-POSMEX, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Colaboradora da revista Continente Multicultural e membro da coordena\u00e7\u00e3o do Movimento Dan\u00e7a Recife","sameAs":["http:\/\/"],"url":"https:\/\/idanca.net\/author\/chrisgaldino\/"}]}},"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5254"}],"collection":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/121"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=5254"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5254\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=5254"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=5254"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/idanca.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=5254"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}