{"id":8847,"date":"2008-09-03T18:01:59","date_gmt":"2008-09-03T21:01:59","guid":{"rendered":"http:\/\/beta.idanca.net\/?p=8847&lang=pt-br"},"modified":"2010-01-26T16:42:36","modified_gmt":"2010-01-26T19:42:36","slug":"costumes-afro-descendentes-inspiram-investigacao-da-cia-seraque","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/idanca.net\/costumes-afro-descendentes-inspiram-investigacao-da-cia-seraque\/","title":{"rendered":"Costumes afro-descendentes inspiram investiga\u00e7\u00e3o da Cia. Ser\u00e1qu\u00ea?"},"content":{"rendered":"
Uma viagem aos costumes, dan\u00e7as e culturas das popula\u00e7\u00f5es afro-descendentes nos tempos do Brasil col\u00f4nia. Essa \u00e9 a proposta de Q’eu isse<\/strong><\/em>, da companhia mineira Ser\u00e1Qu\u00ea?, que estr\u00e9ia sexta-feira (5\/09), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro.<\/p>\n As refer\u00eancias come\u00e7am j\u00e1 no t\u00edtulo: Q’eu isse<\/strong><\/em> significa “que eu fosse” no dialeto mineir\u00eas, de origem banto. O espet\u00e1culo investiga as di\u00e1sporas africanas, os cruzamentos hist\u00f3ricos com outras ra\u00e7as e a conseq\u00fcente forma\u00e7\u00e3o da identidade da popula\u00e7\u00e3o brasileira.<\/p>\n Para chegar a Q’eu isse<\/strong><\/em>, o core\u00f3grafo Rui Moreira iniciou sua pesquisa em 2005 ap\u00f3s observar festas religiosas afro-mineiras. Misturados \u00e0 dan\u00e7a contempor\u00e2nea, muitos movimentos caracter\u00edsticos de religi\u00f5es africanas est\u00e3o presentes no trabalho. Q\u2019eu isse<\/strong><\/em> conta com nomes de peso na sua ficha t\u00e9cnica: poesia e m\u00fasica in\u00e9dita de Milton Nascimento, cenografia de Bia Lessa e ilumina\u00e7\u00e3o de Pedro Pederneiras (um dos fundadores do Grupo Corpo).<\/p>\n O trabalho faz parte da trilogia \u00cas quis q\u2019eu isse co \u00eas<\/em>, que quer dizer “eles quiseram que eu fosse com eles”. O primeiro trabalho – \u00cas quis<\/strong><\/em> – foi criado em 2007 para ser apresentado especialmente em espa\u00e7os p\u00fablicos e trata sobre o sincretismo religioso. A segunda parte \u00e9 Q’eu isse<\/strong><\/em>.<\/p>\n O CCBB fica na Rua Primeiro de Mar\u00e7o 66, Centro. Telefone: (21) 3808-2020. A temporada vai at\u00e9 21 de setembro, no Teatro 1. De quinta-feira a domingo, \u00e0s 19h30.<\/p>\n